Lições vivas, constituem eles advertência rigorosa da justiça divina, que podeis meditar, preparando o futuro do teu próprio espírito.
Muitos deles solicitaram o disfarce sob o qual jornadeiam, buscando esquecer, recomeçando o caminho antes percorrido com desatino, ocultando-se dos inimigos que fizeram através da insânia.
Ergastulados, diversos não podem fugir ao império da disciplina que lhes plasma nos tecidos sutis da alma as futuras manifestações da felicidade.
Constrangidos compulsoriamente ao olvido na demência ou à prisão na paralisia, mergulharam no corpo físico, patenteando a soberana "lei de causa e efeito" com as mesmas oportunidades para todos os homens em jornada evolutiva.
Os irmãos limitados ou deficientes, os excepcionais ou idiotas vinculados a esta ou àquela classificação da ciência oficial, são trânsfugas do dever que retornam, buscando acolhida nos sítios onde espezinharam o amor e desarticularam a paz, esfaimados do pão da esperança e da alegria convertida, então, em piedade fraternal.
Alguns afetos que precederam seus amores na viagem para além da cortina densa da carne, retornam, também, para se demorarem junto ao calor do devotamento de muitos corações que, sem eles ao lado, se atirariam em dédalos infernais, a se queimarem e requeimarem nas chamas das paixões devastadoras...
Considera o caminho que percorrem e agradece, através do trabalho de edificação do bem, todos os tesouros que te exornam a presente encarnação e não te detenhas no pórtico da ação nobre. Adentra-te na responsabilidade de fazer o bem, e faze-o com a mesma emoção dos momentos festivos com que o bem te chega ao regaço íntimo.
Por enquanto, podes ajudar...
Jesus, o incomparável Filho de Deus, deteve-se não poucas vezes ao lados dos mutilados e enfermos, dos desvairados e paralíticos, dos obssessos e deficitados, para escutá-los e socorrê-los, e, como é verdade "que nem todos recuperaram a saúde" transitória do corpo físico, a todos acenou, porém, com a oportuna dádiva da esperança, ajudando-os com o estímulo da coragem para "não tornarem a pecar", ensinando, indiretamente, que a felicidade real e verdadeira independe da aparência, sendo, no entanto, um estado de espírito tranqüilo, aquinhoado por uma consciência sem culpa.
Joanna de Ângelis
Do Livro: Lampadário Espírita
Psicografia: Divaldo P. Franco
Editora: FEB
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Diante deles
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